3 min

Conforto e poupança de energia é possível nas soluções de vidro? Sim, a Saint-Gobain explica!

Conforto e poupança de energia é possível nas soluções de vidro? Sim, a Saint-Gobain explica!

O vidro apresenta múltiplas funções, como ser transparente para nos permitir ver e apreciar o exterior, disfrutando o máximo possível da luz natural, como também melhorar o desempenho térmico dos edifícios, contribuindo para o conforto e poupança de energia.

O vidro representa em média cerca de 85% da superfície da janela ou vão envidraçado e é por isso fundamental fazer uma boa escolha, baseada em critérios objetivos, por forma a que a solução vá ao encontro da cada vez mais exigente regulamentação dos edifícios, das nossas necessidades de bem-estar, preocupações económicas e também consciência ambiental, permitindo uma poupança efetiva de energia.

Um dos vários critérios principais a ter em consideração na escolha do vidro é a componente térmica. Para classificar um vidro quanto à sua capacidade de isolamento térmico utiliza-se o coeficiente de transmissão térmica, Ug, que se expressa em W/m2K. Este indicador reflete o fluxo de calor que é gerado através do vidro devido à diferença de temperatura entre o interior e o exterior.

Quanto mais baixo for o valor de Ug mais isolante é o vidro e menos desperdício energético haverá. Para melhor exemplificar atentemos no seguinte: o vidro simples tem um valor Ug próximo de 6 W/m2K. Com este valor, os vidros são muito pouco isolantes pelo que rapidamente foram substituídos por vidros duplos.

Ainda assim, os vidros duplos de primeira geração – compostos por 2 vidros simples e uma câmara estanque entre os mesmos – apresentam um valor Ug de cerca de 3 W/m2K pelo que continuam com baixa capacidade de isolamento!

 

É aqui que aparece a grande evolução:

Os vidros duplos em que um dos vidro é um vidro com capa de baixa emissividade – na superfície do vidro é depositado um revestimento quase invisível à base de metais nobres (capa) e que contribui significativamente para um isolamento térmico reforçado. Esta composição em conjunto com a câmara estanque e preenchida com um gás – sendo o Árgon o mais comum – permite-nos chegar a valores de Ug de 1,1 W/m2K ou mesmo 1,0 W/m2K.

Este tipo de vidros é 6 vezes mais isolante do que o vidro simples que referimos anteriormente, e 3 vezes mais isolante do que o vidro duplo banal.

Ainda no que diz respeito ao comportamento térmico dos vidros deve ter-se em conta o efeito solar nos vidros ou, de forma mais simples, o fator solar – representado pela sigla g.

O fator solar (g) caracteriza os ganhos solares. Mede, portanto, a quantidade total de calor que atravessa o vidro face à quantidade de calor proveniente da incidência direta da radiação solar. Este fator é particularmente importante quando tratamos de janelas ou vãos de grandes dimensões.

Uma escolha do tipo de vidro adequado permite controlar a entrada excessiva do calor evitando que o interior se torne desconfortável sem ter de recorrer à utilização massiva de ar condicionado e/ou à aplicação de estores ou persianas – limitadores da luz natural.

Também neste caso existem vidros com capas de controlo solar que permitem um efetivo controlo desta transferência de energia. A escolha certa deverá ter em conta este balanço energético, o que é conseguido utilizando vidros isolantes com capas de baixa emissividade e/ou controlo solar, sendo várias as soluções Climalit® da Saint-Gobain Glass que respondem a estas necessidades.

Artigo in Edição Especial Janelas Eficientes do Jornal Público.